terça-feira, 27 de janeiro de 2009



Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.

((…)
Sophia de Mello Breyner)

As ondas quebravam uma à uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só pra mim

((…)
Sophia de Mello Breyner)

Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.

((…)
Sophia de Mello Breyner)

4 comentários:

PSoMac disse...

Muito bonito. A Sofia de Mello Breyner tem poemas lindissimos e estes são magnificos.
Se há coisa que adoro e me relaxa é olhar o mar, num dia de chuva, dentro do carro a ouvir uma boa musica :) ... sabe mesmo bem!!! Só de pensar sinto-me a relaxar lol

Beijinhos

Soraia Silva disse...

Patricia:

de facto, tem mesmo poemas lindissimos... :)
adoro olhar o mar, relaxa-me muito as ideias...
parece que temos gostos em comum :)

beijo

Lize disse...

Sophia de Mello Breyner... sem duvida das melhores poetisas e escritoras que Portugal ja conheceu. :)


Beijocas

Ricardo disse...

Mas é preciso tempo, para conseguirmos entender essa liberdade.

E,para além de tudo, é preciso saber usá-la bem!

Beeeiijjjooo