sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mãe...

Já viste quando olhares bem à tua volta e perceberes que alcançaste de novo a liberdade?
Se te procurar (mesmo que não me procures tu) e quiser conviver contigo, aos poucos, olharás para mim e o que pensarás?
Fogo, sou tudo aquilo que não criaste e acho que vais sentir essa mágoa quando te aperceberes que estou uma mulher.
Não sei se algum dia sentirei afecto da tua parte, não sei se as coisas serão tão transparentes, sei que o teu lugar no meu coração está vazio, reservado para ti à muitos anos, mas sempre vazio. Gostava de acreditar que um dia darás utilidade a este lugar, que um dia decidirás preenche-lo, "dar vida" a este lugar, que anos a fio esperou por ti, mas não me considero tão ingénua, nem acredito que as coisas mudem de um dia para outro. Quem sabe, dure anos...

Não amo a palavra MÃE (ao contrario de muitos), amo-te a ti. Mesmo não te tendo, amo-te tanto. Não me perguntem porquê, pois nem eu sei... e quem me dera não te amar tanto.

Sei o quanto te amo, mas não sei até que ponto te quero
Sei que penso muito em ti, mas não sei se te recupero
Não sei o quanto gostas de mim, mas sei que nunca me esqueceste
Só sei que me deixaste e num instante desapareceste

Quando quiseres estarei à tua espera, não de braços abertos (pois não sou como uma marioneta, que se mexe quando os outros querem), mas estarei aqui, para te ouvir e tentar perceber os porquês que sempre me acompanharam e não pude esclarecer.


(não era para escrever nenhum post, mas era nisto que estava a pensar agora e por isso senti necessidade de escrever)

3 comentários:

Pekenina disse...

tavas mesmo a precisar disto ;)~

fikou tºao lindo .. tão transparente ..

nunca é tarde para amar , nunca é tarde para recuperar o tempo perdido e sinto que vai valer a pena !

Estes últimos anos mudaram muita coisa e acredito que há males que Vêm por bem e toda esta nuvem negra vai passar :)

ACREDITA ;) e FORÇA nesse amor :)

Rafeiro Perfumado disse...

E é um desabafo que te deve ter feito muito bem. Um beijo!

Nilredloh disse...

Muito bonito e triste... não podemos alterar o passado mas sim a forma como ele nos afecta. E o Presente e o Futuro está nas nossas mãos.

Tudo de bom, Soraia,


Jorge